quinta-feira, 16 de maio de 2013

NO CORAÇÃO BATE ESTAS PALAVRAS!


Como Teresa disse:

A Criança Interior é a manifestação da alma na vida sobre a Terra que, ao mesmo tempo mantendo a Alegria, ao mesmo tempo mantendo a visão clara (exterior ou no Coração) do que é a família, do que são as regras da sociedade, quis muito pequena, ir para outra coisa.

Essa «outra coisa» era, para mim, indizível.

Em minha vida, eu não toquei o indizível.

Eu apenas toquei esse impulso de minha Criança Interior que me fez, de algum modo, apreender essa Verdade de não mais ser nada, de Abandonar-me a Ele, a Ela, aceitar, de qualquer modo, perder minha vida, que efetivamente perdi, para ganhar meu Céu.

Isso é o que eu realmente vivi o caminho da infância, o Pequeno Caminho, aquele que consiste em nada buscar desse mundo. Mas buscar tudo do outro mundo, não como uma busca, mas, antes, como a última vontade, aquela de ir para Ele.

No Pequeno Caminho há também essa profundidade onde, aceitando não mais olhar no exterior (o que não quer dizer isolar-se e renunciar ao que quer que seja, mas efetivamente ir para Si), você ali encontrará o impulso da alma que os conduzirá ao Espírito.

Esse impulso da alma que muitos de você viveram, pela ignição da Coroa Radiante da cabeça e pelo som da alma ouvido no ouvido.

Hoje, é preciso fazer mais.

É preciso estender os braços, é preciso viver esse Abandono Final.

O que é que Cristo vem pedir-lhe? 

Ele dirá: Você quer deixar os mortos enterrar os mortos e você quer seguir-me? 

Para isso, é claro, há certo número de apegos, quaisquer que sejam que cada ser humano. Apegos ao ser, apegos aos filhos, apegos a uma posição na sociedade, apego à própria vida, porque, apesar de tudo, a vida é algo de magnífico. É preciso superar os medos. É preciso superar os apegos, não suprimi-lo, mas transcendê-lo.

Em encarnação apresenta.

Apegos ao ser, apegos aos filhos, apegos a uma posição na sociedade, apego à própria vida, porque, apesar de tudo, a vida é algo de magnífico.

Ela simplesmente foi amputada de sua parte mais Divina, em você.

Mas, no exterior, ela se estende em sua Majestade, em sua criação.

...O caminho da infância, o Pequeno Caminho, é certamente o melhor modo, atualmente, de facilitar a vinda da Graça, de sua Graça, permitindo sua Ressurreição.

Para isso, é preciso ir à Profundidade de você mesmo.

É preciso superar os medos.

É preciso superar os apegos, não suprimi-los, mas transcendê-lo.

Voltar a tornar-se como uma criança.

E o Cristo dizia: Ninguém pode penetrar o Reino dos Céus, se não volta a tornar-se como uma criança, quer dizer livre de qualquer apego, de qualquer crença, livre de qualquer passado e de qualquer futuro. É verdadeiramente estar no instante, viver o instante, sem estar, como a personalidade, preocupada com o instante seguinte ou estar ferida pelos instantes passados.

É verdadeiramente instalar-se nesse presente, onde tudo é possível, onde a Luz penetra na Vibração e na pulsação de seu Coração.

UNIDADE e PROFUNDEZ é a Infância Interior, portanto, a inocência.

Você suprime «Interior» e você tem a infância, inocência.

...A inocência é a capacidade para viver, inteiramente, o instante, sem fazer intervir o mental ou qualquer projeção do que quer que seja.
 A Inocência é a condição prévia, com a Infância, que permite viver essa Cruz específica, chamada a Cruz Posterior do Cristo.

Diretamente em ligação com a Ressonância de minha Estrela, e da Estrela de minha Irmã, que me faz frente, Santa Teresa.

O Caminho da Inocência é aquele que aquiesce à Luz, aquele que Abandona toda veleidade de compreensão do que quer que seja, porque, viver a Unidade está além de qualquer compreensão, além de qualquer palavra.

Então, falar da Unidade e da Inocência é, já, de algum modo, sair da Inocência e da Unidade, porque nenhuma palavra pode satisfazer uma descrição qualquer da Unidade.

A Unidade, justamente, pode ser vivida apenas na ausência de qualquer palavra, na ausência de qualquer compreensão, de qualquer pergunta, de qualquer espera.

Volte a tornar-se como uma criança, redescubra a Inocência.

A Inocência da Luz.

A Unidade, como eu dizia, é não ver o Bem e o Mal.

É estar além do Bem e do Mal.

É aceitar ver a Sombra, simplesmente como uma luz não revelada.

É não julgar, não discriminar, não discernir, mas tornar-se, inteiramente, a Luz.

É isso que se abre a você, doravante, e que cada dia, a cada sopro, você vai penetrar, ainda mais em Profundidade e em Verdade.

As manifestações disso serão múltiplas, em você como no exterior de você.

Aceite que tudo isso é apenas o Reflexo da Ação da Luz.

E que somente o olhar exterior pode ter medo de suas próprias manifestações, Interiores ou exteriores, do planeta.

Minha Irmã de eixo, PROFUNDEZ, explicou-lhes o que era esse caminho da infância e o modo de inclinar-se, de algum modo, para esse Absoluto.

É também o meio, esse Caminho da Infância, e a Sabedoria de CLAREZA-PRECISÃO, os meios para estabelecer-se e recentrar-se em si mesmos.

E beneficiar-se dos diferentes afluxos das Estrelas que os constituem, a fim de manifestar, de maneira primeiramente intermitente e, em seguida, de maneira cada vez mais frequente, seu próprio estado de Unidade ligado ao acesso à sua Existência.



Bem amadas Sementes Estelares, o Apelo que eu lanço esta noite consiste em aceitar a Espada de Fogo, veiculada pela Consciência CRISTO-MIGUEL, que vem perfurar a Porta Estreita, chamada o ponto OD (ou POBREZA ou VIA DA INFÂNCIA), perfurando, ao mesmo tempo, o ponto ER do peito, com a ajuda de METATRON, que perfura a porta KI-RIS-TI.


Isso necessita, é claro, de certa forma de renúncia, não uma renúncia à vida, é claro, mas uma renúncia à pequena pessoa, à identidade, à sua própria história, uma renúncia a toda vontade, a toda veleidade de monopolizar o que quer que seja.

Dar-se inteiramente a algo que não é conhecido e que, no entanto, progressivamente e à medida que isso é realizado, permite viver o que é esse Abandono, essa doação de Si, permitindo encontrar, para além do nada da personalidade, o Tudo da expressão da alma, conduzindo ao Espírito e à Verdade.


É claro, na hora em que, sobre esta Terra, muitas coisas se produzem e em que muitas coisas se criaram para impedir o ser humano de aproximar-se da Verdade, é preciso, efetivamente, voltar a tornar-se como uma criança.

É preciso, efetivamente, aceitar (não crer, bem ao contrário) nada mais ser nesse mundo, ao mesmo tempo ali estando presente e vivendo, a fim de que se revele, em si, a imensidade da alma e do Espírito.

Somente naquele momento o Coração se abre inteiramente e, então, revela-se e desvenda a Luz Autêntica, preparando, então, o Coração e o Templo para receber o Cristo.

Viver a Renúncia, eu repito, não é aquilo que foi pedido pelas religiões.

A renúncia de que falo é, antes de tudo, uma renúncia interior e um mecanismo íntimo, onde tudo o que é superficial. Tudo o que é acessório, tudo o que não é da Luz é rejeitado à distância, não por uma negação, mas, justamente, por essa íntima convicção profunda que voltar-se para a Luz pode apenas realizar-se, em definitivo, desviando-se inteiramente da Sombra, não para rejeitá-la, mas para mudar de direção.

Ir à Profundez é isso.

E isso se pode fazer apenas se há Inocência.

Isso se pode fazer apenas se você aceita nada mais for.

É o único modo de ser tudo, não há outro.

É a porta do Coração, isso vocês sabem, mas resta, ainda, cruzar esse limiar e penetrar, inteiramente, na dimensão do Espírito, a fim de transmutar a carne.

Pouco a pouco, a alma, revelando-se, chama a compreender e a viver que não se é esse choque, que não se é essa alegria, mas que se é outra coisa, mesmo se essa outra coisa não foi ainda acedida.

Mas essa outra coisa torna-se uma certeza.

Daí nasce a Profundez e também a necessidade de viver o Caminho da Inocência, da infância, que permite não mais tomar-se por um adulto condicionado pelos quadros, condicionado pelas regras, sejam elas as mais elevadas ao nível da moralidade.

O impulso da alma, então, revela-se e vai permitir experimentar a Paz, que vai conduzir ao Espírito, de maneira segura e certa.
 Nós os convidamos, todos, a penetrar o Santuário de seu Coração.

Nós os convidamos, todos, a acolher Cristo de regresso nos Céus e nós os esperamos, a cada dia mais numerosos, nas esferas da leveza, da pureza, da Luz, da infância e da inocência.

Cabe apenas a você, qualquer que seja o que existe ainda em você hoje, aceder ao seu Céu e à sua Alegria.


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